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Review: Blades of Fire

Forje seu próprio destino em uma terra devastada, onde o aço se tornou pedra e apenas a sua arma pode virar o jogo.


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Dos mesmos desenvolvedores de Castlevania: Lords of Shadow, era de se esperar de que Blades of Fire seria algo com diferencial, e é o que temos aqui. A MercurySteam é uma desenvolvedora de renome que já trabalhou com empresas como Konami e Nintendo.



GAMEPLAY / VISUAL

Mergulhamos em uma jornada sombria e brutal, com claras inspirações em jogos da linha Souls. A história gira em torno de Aran de Lira, um guerreiro solitário que carrega um martelo sagrado capaz de forjar armas de aço em um mundo onde todo o metal foi transformado em pedra por uma maldição. Ao seu lado está Adso de Zelk, um jovem estudioso que acompanha e documenta sua jornada rumo ao trono da Rainha Nerea.

O estilo artístico é certamente algo que pode causar estranhamento à primeira vista. A estética lembra títulos da geração Xbox 360, como Brütal Legend, mas com uma execução muito mais fluida e refinada. Apesar de parecer antiquado em um primeiro momento, o visual conquista pela ousadia e pela originalidade. O jogo não utiliza cel shading, mas cria uma identidade visual própria que impressiona pela qualidade.


A jogabilidade é intensa e altamente envolvente. O sistema de combate mistura elementos clássicos de hack and slash com a precisão e o desafio típicos de jogos estilo Souls. Cada botão do controle tem uma função específica, não apenas na força do golpe, mas também na direção de onde ele será desferido. Golpes fracos, fortes e direcionais se combinam para criar um sistema profundo e estratégico.




O grande diferencial está na mecânica de forja. Durante a criação de armas, o jogador participa ativamente do processo, martelando em pontos específicos da bigorna. Isso influencia diretamente na qualidade final da arma produzida. Além disso, é possível personalizar vários aspectos das armas, como tipo de corte da lâmina (convexa ou côncava), estilo do pomo, o tipo de material utilizado e outras características únicas que variam de acordo com o tipo de arma selecionada. O arsenal é vasto, com opções que vão desde adagas e lanças até marretas e espadas longas.



ACHIEVEMENTS

As conquistas de Blades of Fire são pensadas para jogadores que desejam se aprofundar verdadeiramente na experiência. A maioria delas está ligada à progressão da história, mas há um bom número de conquistas secundárias que envolvem a criação de armas, domínio das mecânicas de combate e exploração. O jogo não entrega recompensas fáceis, o que pode afastar jogadores mais casuais, mas agrada bastante quem aprecia um bom desafio com objetivos criativos. Pessoalmente acho que isso afasta um pouco o público mais casual, mas não dá para falar que as conquistas são abusivas, elas são justas.


TRAILER OFFICIAL


CONCLUSÃO


Blades of Fire é um jogo que surpreende pela profundidade de suas mecânicas e pela originalidade do sistema de forja. Apesar da inspiração evidente em jogos como Dark Souls, ele cria sua própria identidade, tanto visual quanto em gameplay. A narrativa existe como pano de fundo, mas não se destaca tanto quanto o combate e a criação de armas, que são o verdadeiro coração do jogo.


Visualmente, pode não agradar a todos à primeira vista, mas entrega uma experiência estética muito sólida e bem pensada. Recomendado especialmente para quem busca algo novo dentro do gênero Soulslike, com uma abordagem artesanal única e um universo misterioso que vai se revelando aos poucos.


NOTA:8/10



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