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Review: Call of Duty: Black Ops 7

Um mergulho explosivo entre conspiração, sobrevivência e a velha arte de nunca parar de atirar.


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Poucos lançamentos anuais carregam tanto peso cultural quanto Call of Duty. A franquia retorna em 2025 com Black Ops 7, um capítulo que busca unir tradição, tecnologia moderna e ousadia narrativa, trazendo novas mecânicas, modos revisitados e até uma perspectiva inédita para a série.



INTRO


Call of Duty Black Ops 7 chega como um dos maiores lançamentos do ano, mantendo viva a tradição de apresentar conflitos globais, manipulação política e tecnologia de guerra. Desta vez, a história se conecta diretamente com eventos de Black Ops 2, trazendo de volta temas como identidades fragmentadas, guerra de informação e operações clandestinas em múltiplos países.


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O título foi lançado em novembro de 2025 para múltiplas plataformas, e a versão avaliada nesta review foi a de Xbox, utilizando o sistema PlayAnywhere.



DESENVOLVIMENTO



A Treyarch retorna ao comando da série Black Ops trazendo uma das equipes mais experientes da indústria. As evoluções gráficas, técnicas e de animação são perceptíveis logo nos primeiros minutos, principalmente para quem, como eu, passou um bom tempo afastado da franquia. A diferença entre as CGI cinematográficas e os modelos usados na gameplay ainda existe, mas o nível geral é impressionante.


A nova versão de Black Ops 7 roda em uma evolução robusta da IW Engine, tecnologia que vem sendo aprimorada há anos pela Activision. Nesta iteração, o motor oferece melhorias claras em iluminação, física, animação facial e densidade ambiental, além de adotar técnicas modernas de reconstrução de imagem que ajudam a manter alta performance sem comprometer a nitidez. O jogo também se beneficia de um sistema de movimento mais flexível, permitindo transições mais suaves entre corrida, salto, quedas e interações com o cenário, o que reforça a sensação de fluidez e dá aos combates um dinamismo que se destaca mesmo entre os shooters atuais.


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O estúdio implementou sistemas de segurança modernos que exigiram alterações na BIOS do meu computador para autenticar o jogo. Segundo informações liberadas publicamente, essas medidas fazem parte de um avanço tecnológico para impedir manipulação de arquivos e práticas de hacking, algo cada vez mais comum em shooters competitivos.


CONTEXTO HISTÓRICO


A nova trama acontece em 2035 e nos coloca sob o comando de uma unidade da J O S C, envolvida em um conflito político internacional onde a realidade é distorcida por eventos-chave da história recente da franquia.


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O protagonista, Mason, é interpretado por Milo Ventimiglia, conhecido pelo papel de Peter Petrelli em Heroes. No Brasil, a dublagem é realizada por Guilherme Briggs, um dos dubladores mais celebrados do país.


Elementos de ficção científica se misturam ao realismo militar clássico da série. Invisibilidade, implantes de tecnologia avançada, táticas híbridas e distorções de percepção reforçam o tom alucinado de Black Ops.



GAMEPLAY

Call of Duty Black Ops 7 mantém o DNA da franquia com tiroteios responsivos, movimentação fluida e impacto visceral. Os cenários remetem ao ano de 2035, com robôs, gadgets futuristas e inimigos com comportamento semelhante a zumbis em determinados pontos da campanha, criando paralelos claros com elementos de Left 4 Dead.


A novidade mais marcante é a canonização do modo terceira pessoa. Agora podemos alternar livremente entre primeira e terceira pessoa a qualquer momento.


Isso pode atrair jogadores que têm dificuldade com jogos exclusivamente em primeira pessoa, especialmente no console, onde há um público habituado a títulos em terceira pessoa. Confesso que nunca imaginei um COD assim, mas funciona, e funciona muito bem.



CAMPANHA


A campanha de Black Ops 7 segue uma filosofia cooperativa ousada. Embora seja possível jogá-la solo, ela foi claramente pensada para até quatro jogadores em esquadrão, o que explica parte das críticas. Algumas missões exigem sinergia e, sem parceiros, certas mecânicas ficam visivelmente mais lentas ou frustrantes. A obrigatoriedade de estar sempre online intensifica ainda mais essa sensação, já que qualquer queda de conexão pode resultar na perda total do progresso da missão. É um sistema que limita escolhas e transforma o simples ato de jogar em uma tensão constante, mesmo quando você só quer avançar na história.

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Narrativamente, a campanha se passa em 2035 e acompanha David "Section" Mason e sua equipe da JSOC em uma operação que mistura conspiração global, manipulação psicológica, tecnologia avançada e referências diretas aos eventos clássicos de Black Ops. A presença de figuras conhecidas e a ameaça da Guild ampliam o tom de continuidade, enquanto as missões exploram uma variedade impressionante de locais que vão desde cidades futuristas iluminadas até áreas que parecem existir apenas na psique dos personagens. Essas distorções não são apenas estéticas. Elas fazem parte do núcleo emocional da campanha ao usar uma toxina mental que provoca alucinações, sobreposição de memórias e rupturas violentas na percepção do jogador, criando momentos de puro desconforto sensorial.


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A campanha também introduz um sistema chamado Endgame, que transforma a cidade de Avalon em uma zona completamente explorável após a conclusão das missões principais. Ali, grupos maiores podem enfrentar objetivos dinâmicos, coletar recursos e lidar com ameaças escalonadas, criando uma extensão natural da narrativa e aproximando a experiência de algo semelhante a um shooter de extração. É ambicioso, expansivo e torna a progressão uma parte contínua do universo do jogo.

Ainda assim, algumas decisões de design dividem opiniões. Muitos jogadores sentem que a campanha lembra mais um modo PvE de looter shooter do que uma narrativa tradicional de Call of Duty, principalmente por causa do comportamento dos inimigos, das mecânicas de loot e da ausência de companheiros controlados por IA quando se joga sozinho. Isso pode tornar a experiência menos imersiva para quem esperava uma campanha cinematográfica mais linear.


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No geral, a atmosfera continua sendo um dos maiores trunfos do jogo. O ritmo é frenético, os personagens têm presença forte e a direção de arte reforça o caos mental que define a identidade de Black Ops. É uma campanha que aposta em risco, intensidade e desorientação, e que funciona melhor quando jogada em cooperação, mas que ainda entrega alguns dos momentos mais impactantes e distorcidos que a franquia já colocou na tela.





MULTIPLAYER



O multiplayer de Black Ops 7 mantém aquilo que sempre definiu o auge da franquia. Os mapas assimétricos continuam sendo um dos pilares mais importantes, oferecendo cenários variados, leitura estratégica dinâmica e espaço real para aprimorar habilidades. Para mim, é o modo que mais traduz a essência de Call of Duty e certamente o que impulsiona grande parte das vendas da série todos os anos.


Logo no lançamento, o jogo já chega com dezoito mapas disponíveis, um número sólido que garante variedade sem comprometer a identidade visual de cada arena. Entre as novidades, o destaque fica para o modo Overload, um 6v6 competitivo em que as equipes precisam capturar e transportar um dispositivo de sobrecarga até a base inimiga para pontuar. É um modo que mistura objetivos diretos com combate constante e funciona como uma porta de entrada para jogadores que querem algo mais tático sem abrir mão do ritmo frenético da série.


Temos também o modo de Conflito em grande escala, com batalhas massivas 20v20, veículos pesados, múltiplos objetivos e elementos de mobilidade avançada como wingsuits e ganchos. É um estilo de combate que expande o que a franquia já vinha testando nos últimos anos, mas agora com mais consistência, melhor leitura de campo e batalhas realmente caóticas que aproveitam bem o tamanho e a verticalidade dos mapas.


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Grande parte do arsenal segue a temática futurista do Black Ops 7, mantendo coesão visual com a narrativa e com o período fictício em que a história se passa. As armas têm desenhos que dialogam com essa ambientação, mas sem abandonar a sensação familiar de precisão e impacto que define Call of Duty desde sempre.


Mas o verdadeiro diferencial de Call of Duty vai além dos modos ou dos mapas. São dois pilares que nenhuma outra franquia conseguiu copiar até hoje. O primeiro é o gunplay. Poucos jogos alcançar o patamar de gunplay de COD, fluidez e recompensa que Call of Duty oferece conforme você aprimora sua habilidade com cada arma. Dominar o recuo, entender cadências, encontrar o melhor setup. Tudo isso cria uma sensação de evolução pessoal que poucos jogos conseguem replicar.


O segundo pilar é a progressão. E, sinceramente, talvez seja até mais importante que o primeiro. O jogador progride na campanha, progride no multiplayer, progride em armas, camuflagens, desafios, temporadas e níveis militares. É um ecossistema que transforma cada partida em um microobjetivo, cada kill em avanço real e cada partida vencida em sensação de evolução. O sistema de prestígio, o avanço unificado entre modos e as múltiplas camadas de recompensas fazem com que seja fácil passar horas, ou dezenas, ou centenas de horas, mergulhado na rotina de desbloqueios. É isso que transforma Call of Duty em uma máquina comercial gigantesca e absolutamente imparável.


E é por esse motivo que, mesmo que a inteligência artificial apareça em artes, banners ou elementos estéticos, isso não afeta a base do que torna Call of Duty tão poderoso. O que realmente move o jogador é o ciclo de jogabilidade e progressão, e essa fórmula continua intocável. Call of Duty permanece sendo uma máquina que nunca para. Reclame ou não, ano que vem tem outro, e a fórmula segue funcionando.


O debate sobre IA é outra história e merece um tópico à parte, porque não tem força suficiente para derrubar uma engrenagem tão eficiente quanto o multiplayer da franquia.



ZOMBIES


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O modo Zombies sempre foi uma das partes mais queridas de Call of Duty, e em Black Ops ele mantém uma identidade muito forte, com histórias misteriosas, personagens marcantes e mapas que misturam ação com sobrevivência. Ele evoluiu muito ao longo dos anos, ganhando missões, chefes e até momentos cinematográficos que realmente impressionam, algo que combina bem com a ideia de que o mal dos homens traz algumas cinemáticas incríveis mantendo sua diversão e jogabilidade impecáveis.

A comparação com o modo Horda de Gears of War faz bastante sentido, porque ambos dependem daquele ritmo de ondas que aumentam progressivamente de intensidade, criando uma sensação viciante de desafio contínuo. Mesmo assim, o Zombies nunca foi uma experiência que funciona totalmente sozinha, já que grande parte do seu brilho vem da cooperação, do caos compartilhado e da necessidade de coordenação, e por isso eu concordo que ele sozinho não é tão divertido quanto quando está integrado ao restante da franquia, servindo como complemento perfeito ao multiplayer e à campanha. Essa combinação é o que garante que o Zombies continue sendo algo indispensável dentro de Call of Duty.



MODO TERCEIRA PESSOA


A inclusão do modo em terceira pessoa é uma das novidades mais inesperadas de Black Ops 7 e marca uma mudança interessante dentro da própria identidade da franquia. Pela primeira vez, a série experimenta uma perspectiva que sempre esteve distante do seu DNA, criando novas formas de leitura visual e jogabilidade. É uma adição que pode parecer pequena à primeira vista, mas representa um passo importante na tentativa de tornar a experiência mais flexível e acessível.


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O modo em terceira pessoa funciona como uma alternativa curiosa dentro de uma série construída sobre a imersão da câmera em primeira pessoa. Ele não tenta reinventar o jogo, mas oferece outra forma de perceber o espaço, as animações e até o ritmo de combate, servindo como porta de entrada para quem não se sente confortável com a perspectiva tradicional. Eu mesmo nunca imaginei que pudesse existir um Call of Duty que permitisse transitar entre as duas visões e ainda acho estranho me imaginar jogando a campanha dessa forma. Mesmo assim, faz sentido reconhecer que a primeira pessoa pode ser um obstáculo para jogadores mais casuais, especialmente em consoles, e conheço muita gente, principalmente no PlayStation, que só consegue aproveitar shooters em terceira pessoa. Nesse contexto, a inclusão não só amplia o alcance do jogo como torna a experiência mais acessível para quem antes não conseguia se conectar com a série.





ACHIEVEMENTS


As conquistas de Black Ops 7 seguem aquele padrão clássico da série, sempre bem distribuídas entre campanha, multiplayer, modos paralelos e desafios específicos. A Treyarch costuma acertar quando o assunto é variedade e aqui não é diferente. Há incentivos para explorar missões, testar equipamentos, experimentar estilos de jogo e até perseguir tarefas mais elaboradas que exigem coordenação e habilidade real. No geral, é uma lista interessante e recompensadora, com aquela sensação familiar de progressão que a franquia sempre entregou.


O problema começa quando o jogador tenta enxergar essas conquistas dentro do Hub unificado de Call of Duty. A ideia do Hub seria excelente se funcionasse como uma central organizada por jogos ou por temporadas, mas o que acontece na prática é que ele simplesmente engole toda a franquia e mistura tudo. As conquistas de Modern Warfare 2, Modern Warfare 3, Modern Warfare de 2019, Black Ops 6 e Black Ops 7 aparecem lado a lado em uma lista gigantesca, confusa e completamente anti-intuitiva. Não existe separação clara, não existe filtragem eficiente e, para quem gosta de caçar conquistas com foco, isso se torna um obstáculo real.


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É uma pena porque, tirando essa bagunça estrutural, a parte interna das conquistas de Black Ops 7 funciona muito bem. Elas são variadas, dão aquela sensação de recompensa quando concluídas, incentivam diversas formas de jogar e só algumas poucas caem na categoria de “extremamente difíceis”. O problema não está no design da Treyarch, mas na forma como o ecossistema de Call of Duty apresenta tudo isso ao jogador.


Inteligência Artificial

e o Debate que a Indústria Ainda Reluta em Encarar


O tema mais sensível em torno de Call of Duty Black Ops 7 não é o multiplayer nem a campanha. É o uso de inteligência artificial no processo de produção, algo que desperta receio e resistência em parte da imprensa e entre criadores de conteúdo. Ainda assim, é impossível ignorar que qualquer decisão técnica da franquia influencia toda a indústria. Call of Duty é um dos shooters mais populares de todos os tempos e, em um cenário onde a Microsoft investe massivamente em IA, seria irreal esperar que essas ferramentas não fossem incorporadas ao desenvolvimento.


A IA moderna já permite agilizar processos que antes eram caros e demorados. Ela pode viabilizar dublagens e localizações que antes nunca seriam produzidas, permitir inimigos mais reativos, otimizar animações e reduzir tarefas repetitivas que consumiam meses de trabalho, liberando artistas para funções criativas de maior impacto. Em um mercado onde os custos escalaram a níveis quase insustentáveis, ferramentas assim ajudam a manter projetos viáveis sem sacrificar qualidade.


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A IA moderna já abre portas para possibilidades que seriam impensáveis alguns anos atrás. Jogos inteiros antes condenados ao lançamento silencioso por não receberem dublagem ou sequer legendas podem, com IA, ser levados a novos públicos. Inimigos capazes de reagir de forma adaptativa podem transformar sessões inteiras de gameplay em algo único para cada jogador. Ferramentas de animação, captura facial e sonorização já reduzem etapas que antes consumiam meses de trabalho humano, liberando artistas para tarefas mais criativas e menos repetitivas.


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Existe resistência, é claro, muitas vezes embrulhada em discursos de “proteção à arte”, mas que também reflete medo de adaptação. Depois de ver sistemas inteiros funcionando com IA em jogos como Starfield, fica evidente que essas tecnologias ampliam acesso e tornam experiências possíveis, não o contrário. Ignorar isso é ignorar o rumo natural da evolução do próprio meio.



O ponto central é que a IA não substitui a identidade de Call of Duty. Mesmo que skins ou elementos cosméticos usem automação, o coração da série, jogabilidade, direção criativa e conteúdo principal, continua sendo trabalho humano. A IA entra como suporte, não como essência. E, diante do tamanho da franquia, isso não só é esperado, mas necessário para que ela continue sustentável e competitiva.



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A discussão verdadeira não é se Call of Duty usou IA, mas quando a indústria vai parar de tratar essa tecnologia como ameaça e começar a enxergá-la como uma das ferramentas que permitirão jogos mais acessíveis, ambiciosos e possíveis de serem feitos nos próximos anos.



TRAILER OFFICIAL



RESUMO


Call of Duty Black Ops 7 é um daqueles projetos que reforçam por que a franquia se mantém como um dos pilares mais consistentes da indústria. Avaliar um jogo da série sempre exige um cuidado especial, principalmente quando existe apego emocional envolvido. Por isso, é importante separar o desejo do fã da análise do que realmente está diante de nós.


E o curioso é que Call of Duty sempre foi uma série que sabe exatamente o que quer ser. Quando se propõe a retratar combates históricos, acerta. Quando abraça o realismo moderno, entrega algumas das melhores campanhas militares já feitas. E quando mergulha em tecnologia avançada, guerra psicológica e caos futurista, como é o caso aqui, também cumpre com precisão o que promete.


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Black Ops 7 se encaixa na vertente mais tecnológica e futurista da franquia. Não é um exagero completo, mas é o suficiente para criar identidades visuais, armas, habilidades e ritmos de combate que não existiriam fora desse cenário. Dentro dessa proposta, ele funciona muito bem. A campanha é intensa, visualmente impressionante e marcada por momentos de distorção psicológica que remetem ao melhor que a série Black Ops já entregou. A direção artística e a pegada alucinada reforçam um universo onde a percepção do jogador está sempre sob ameaça.


O gameplay mantém a assinatura da franquia. A gunplay é precisa, responsiva, satisfatória e imediatamente familiar. Não existe uma forma melhor de descrever: é Call of Duty no ápice do que sabe fazer. Os gráficos são de tirar o fôlego, e a movimentação em primeira e terceira pessoa torna a experiência mais flexível do que nunca. Por mais que a campanha tenha limitações impostas pela obrigatoriedade do online, ela ainda entrega momentos marcantes que dialogam com a identidade da série.


No multiplayer, o jogo permanece imbatível. Mapas assimétricos, modos variados, arsenal coeso com a temática futurista e uma progressão viciante fazem com que o ciclo de jogabilidade continue irresistível. Poucas franquias conseguem transformar cada partida em micro evolução tão clara quanto Call of Duty faz. Black Ops 7 não apenas preserva essa tradição, como a fortalece com novas opções, novos modos e um refinamento notável de ritmo e fluidez.


É claro que problemas existem. Sistemas de segurança agressivos, polêmicas envolvendo uso de IA e a organização confusa do Hub de conquistas prejudicam o conjunto. São ruídos que circundam um produto sólido, competente e fiel ao que se espera da marca.

No fim das contas, Black Ops 7 entrega exatamente o que a série sempre soube entregar: ação moderna de altíssima qualidade, um multiplayer viciante e uma campanha que brinca com a sanidade do jogador.


É um título digno da franquia, digno da tradição da sub-série Black Ops e que mantém vivo o legado de uma das maiores máquinas culturais que o entretenimento possui. Uma sequência forte, impactante e feita com a segurança de quem domina seu próprio território.


Black Ops 7 não reinventa Call of Duty, mas o reafirma. E em uma indústria que muda tão rápido, saber exatamente quem você é continua sendo uma das maiores forças que um jogo pode ter.




Review by Gamertag: Scoulz


SCORE: 88/100



 
 
 

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