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Review: Pipistrello and the Cursed Yoyo

Atualizado: 10 de jun.

Em Pipistrello and the Cursed Yoyo, enfrente o submundo do crime com sua arma mais confiável: um poderoso ioiô.


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Desenvolvido pela Pocket Trap, criadores de jogos como Dodgeball Academia e Ninjin:Clash of Carrots, certamente Pipistrello é um jogo que vem para marcar muito o já glorioso repertória de jogos com a incrível pixel art da Pocket Trap.

GAMEPLAY / VISUAL


Obviamente, como um bom brasileiro, eu precisava testar Pipistrello and the Cursed Yoyo. Quando recebi o jogo para análise, eu simplesmente não fazia ideia do que se tratava e também não sabia que era um jogo brasileiro. O que me chamou a atenção de imediato foram os gráficos, com uma pixel art exuberante, incrivelmente bem feita e com um estilo único.


Logo ao entrar no jogo, somos apresentados a uma história rica em detalhes sobre a família Pipistrello, que aparentemente exerce um papel importante e até governamental na cidade. Controlamos o carismático coelhinho Pippit e, após alguns acontecimentos, nos unimos à nossa tia, Madame Pipistrello, para dar início à jornada.



Entre as diversas mecânicas envolvendo o nosso ioiô, podemos obviamente jogá-lo e vê-lo retornar até nós. Podemos arremessá-lo e, após um tempo, ele volta sozinho ou, caso caia em algum lugar, retorna imediatamente. Quando o arremessamos, ele pode ricochetear em quinas como se fosse uma partida de pinball, o que é extremamente divertido.


Também podemos pular e, enquanto estamos no ar, ficamos temporariamente invulneráveis. É algo parecido com o rolamento de Dark Souls, talvez? Serve como uma janela de segurança para pensarmos rapidamente em nossos próximos movimentos.


Algumas plataformas podem ser desesperadoras de usar. Não porque sejam imprecisas, mas porque envolvem uma mecânica complicada, difícil de dominar e de nos deixar seguros ao mesmo tempo. Pode levar um tempo até entender bem a lógica do pulo no geral.

Sempre que somos atingidos ou caímos, perdemos corações, mas podemos recuperá-los enfrentando os monstros pelo caminho.


Para fazer upgrades de qualidade de vida, precisamos firmar contratos que custam moedinhas do jogo. Esses contratos funcionam como penalidades temporárias: por exemplo, para ganhar mais um ponto de força, devemos coletar 500 moedas, e até cumprir esse contrato ficamos com menos um de vida. É uma mecânica extremamente interessante e desafiadora.



ÁUDIO

A trilha sonora com certeza é um destaque à parte neste jogo. Ela remete aos sambas e até a instrumentos tipicamente brasileiros, misturando diversas influências de 8 bits, jogos clássicos e a própria cultura nacionalista do nosso país. O jogo é, sem dúvida, um dos melhores a utilizar esse tipo de artifício de forma original, mesmo se apoiando em elementos tradicionais da música brasileira com os quais já estamos acostumados.



ACHIEVEMENTS

Tem conquistas muito relacionadas a jogabilidade quando nós temos um jogo que realmente Segue o que nós estamos vendo que não vai só atrás de coletáveis inimagináveis é um alívio não que Pipistrello Não faça isso, e ele faz de uma certa forma, mas há tantas conquistas extremamente criativas que isso acaba se diluindo e o jogo realmente ele é único em todos os sentidos e se permite a desafiar jogadores no sentido de que ele se garante no quesito de criatividade única que o jogo apresenta e é nestes casos onde é válido colocarmos conquistas de coletáveis. Muito diferente de jogos genéricos onde nós precisamos ir atrás de mil coletáveis durante o mapa, coletáveis são realmente para jogos de impacto e este está entre eles.


TRAILER OFFICIAL


CONCLUSÃO


Simplesmente fiquei sem palavras porque amei o jogo. Ele é incrível. A arte é bonita, o áudio é impecável e a jogabilidade é excelente. Para ser sincero, eu não tinha jogado nada da desenvolvedora antes de Pipistrello and the Cursed Yoyo, e foi uma experiência tão fora da curva que me fez ter vontade de conhecer os jogos anteriores e torcer para que venham mais títulos como este no futuro.


Desejo muito sucesso para a companhia, porque a indústria brasileira merece jogos desse nível. Não é apenas o impacto audiovisual que impressiona, mas também a forma como o jogo traz elementos culturais brasileiros de um jeito único. Isso o coloca com méritos entre grandes títulos, como Mullet Mad Jack, Knights of Pen and Paper e outros nomes marcantes.


Este jogo definitivamente merece atenção internacional, pois está longe de ser um título comum. Mais do que um produto nacional, ele é um exemplo de como um jogo indie pode e deve ser. Espero sinceramente ver mais obras como esta, talvez até uma continuação de Pipistrello and the Cursed Yoyo, vinda da própria desenvolvedora.


NOTA:9.5/10



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