Review Star Overdrive
- @brunosbom
- há 16 minutos
- 2 min de leitura
Deslize pelo deserto com estilo.
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GAMEPLAY / VISUAL
Em Star Overdrive, tudo começa quando interceptamos um sinal de socorro. O protagonista, Bios, vai parar em Cebete, um planeta árido e desolado. O jogo parece seguir uma cartilha visualmente atrativa, mas deixa a desejar em aspectos fundamentais da jogabilidade. Apesar disso, a estética estilizada e a movimentação sobre a prancha futurista são elementos que se destacam com facilidade.

Ao lado de sua espada e de uma prancha estilosa, Bios realiza manobras por extensas planícies desérticas. O overboard remete imediatamente ao universo de De Volta para o Futuro, e é um acerto para quem gosta desse tipo de ambientação. O jogo chama atenção especialmente fora do Nintendo Switch, onde estreou originalmente, ganhando vida nova com gráficos muito mais fluidos no PlayStation 5, Xbox e PC.
Apesar de seguir a identidade visual da desenvolvedora, a interface remete diretamente à geração Xbox 360 e PlayStation 3. O menu é antiquado, com uma apresentação visual pouco refinada, mas funcional. Mesmo sendo intuitivo, falta um cuidado estético que combine com o restante da proposta visual do jogo.

Durante a jornada, podemos realizar upgrades em nossa bancada, personalizando motores, aparência da prancha e diversos outros elementos que ajudam na progressão. Essa personalização traz uma camada a mais à experiência, mesmo que de forma limitada.
Os cenários de Star Overdrive impressionam à distância, com vastas paisagens em cel shading que se destacam pela escala e direção de arte. No entanto, ao nos aproximarmos, percebemos uma clara carência de detalhes. As texturas revelam um certo vazio, e mesmo o estilo artístico não consegue esconder a simplicidade visual de muitos elementos. O jogo transmite um ar antiquado que, neste caso, não soa como uma homenagem, mas como uma limitação. A semelhança com ReCore é inevitável, e em alguns momentos parece que o jogo tenta seguir a mesma vibe, sem alcançar o mesmo impacto.
ACHIEVEMENTS
Aqui está o ponto em que eu chamo de erro comum, Star Overdrive, se escorou em conquistas que caçadores de achievements repudiam, que são conquistas baseadas em coletar centenas de coisas durante o grande mapa do jogo. Além disso possuem conquistas que são ligadas a história e desenvolvimente, o que é um ponto positivo a favor do game.

TRAILER OFFICIAL
CONCLUSÃO
Apesar de estilizado, a jogablidade é dura e simplificada demais. Os ataques são pouco precisos, com dificuldade para ajustar a direção no momento certo. O sistema de movimentação e ataque falha em oferecer a fluidez necessária para sustentar a ação, tornando as lutas um dos pontos mais fracos da experiência. O jogo em si não é de todo ruim, mas devido ao grande aumento de narrativas indie, e jogos incríveis de gêneros parecidos, não veria muito como pessoas serem atraidas pela jogabilidade de Star Overdrive, o jogo em si, é lindo e isso pode enganar a curto prazo, mas não passa de algo mediano.
NOTA:6.5/10
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