Review: The Wandering Village
- Guilherme Ribeiro
- 28 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 28 de jul.

Ajude a natureza e ela restribuirá.
O JOGO
The Wandering Village é um construtor de cidade e gerenciamento desenvolvido pela Stray Fawn Studio e distribuído pela Stray Fawn Publishing e WhisperGames. Num mundo onde tudo foi tomado por plantas que expelem esporos tóxicos, os seres humanos lutam para sobreviver nessa condição. Eis que seu povo encontra um Onbu, uma criatura gigantesca que caminha pelas terras vastas. Como a criatura possui um bioma inteiro em suas costas, cheio de recursos, seu povo decide construir sua vila ali, aproveitando da mobilidade do bicho e ainda convivendo com ele numa espécie de simbiose, onde um ajuda (ou prejudica) o outro. Gerencie recursos e construa melhorias para que seu povo e o Onbu prosperem.

MINHAS IMPRESSÕES
Seguindo uma estrutura básica de jogos de construção de cidade e gerenciamento de recursos, The Wandering Village tem seu diferencial no Onbu, a criatura ambulante, que é o ponto principal do jogo. A interação com a criatura é bem variada, desde comandos simples como parar e correr, até alguns outros comandos que demandam certas estruturas para serem disponibilizados. O mais interessante é que você tem duas formas de aproveitar de sua simbiose com o Onbu: cooperando, o que é bom para seu povo e para a criatura, ou explorando o colosso, apenas parasitando-o.
Sua vila está em constante movimento, sempre de olho nos níveis de toxicidade e outras adversidades climáticas. Ter uma boa relação com o Onbu te ajuda em situações de perigo, como por exemplo, ao passar por áreas extremamentes tóxicas, você pode pedir para que ele corra, evitando ficar muito tempo por ali. Explorar áreas ao redor também é essencial para encontrar recursos que são inexistentes ou escassos nas costas do Onbu. O jogo está em Português-Brasil, o que te ajuda a entender funcionalidades, bem como explorar melhor a árvore de pesquisa, por exemplo. A arte do jogo é bem colorida e vívida, cheia de níveis, pois algumas artes são em 2D e outras 3D, se misturando em diversos momentos.
Com muitos recursos e funções para serem notadas, alguns jogadores podem se sentir sobrecarregados de informações, mas esse sentimento passa quanto mais você joga. Para jogadores mais acostumados ao estilo de jogo, se sentirão em casa. É um jogo bem tranquilo para se jogar sem perceber o tempo passar. São tantas coisas para explorar que você quer continuar jogando para ver o que mais o jogo vai te proporcionar.

CONQUISTAS
The Wandering Village não possui muitas conquistas, mas tem uma variedade de desafios bem grande e que deverá tomar um bom tempo para que você complete 100% das conquistas, visto que algumas delas requerem níveis de dificuldade maior ou exigência de sobrevivência de dias com algumas restrições. Além das conquistas mais fáceis, muitas relacionadas às interações com o Onbu, vejo as conquistas sendo um troféu para aqueles que vão realmente mergulhar de cabeça no jogo.

CONCLUSÃO
Confesso que o que me atraiu para esse jogo foi o Onbu e deve ser o que atrairá a maioria dos jogadores. Com sua cara de bobo, realmente é um personagem carismático. Como disse anteriormente, The Wandering Village não foge muito da fórmula de outros construtores de cidade em mundos pós-apocalípticos, com limitações de espaço e constante exploração do mapa. E isso não é algo ruim, pois é uma boa adição aos jogos do gênero. Gostei do que vi, não conseguia parar de jogar cada vez que liberava coisas novas para construir e experimentar. Apesar de não ser meu gênero de jogo favorito, será um deleite para quem gosta de um bom desafio.
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